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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

CAMPANHA ELEITORAL TEVE NÍVEL BAIXO PARA 33,5% DOS ADOLESCENTES BRASILEIROS


Uma pesquisa feita pela Habbo Hotel, maior comunidade virtual do mundo voltada para o público adolescente, aponta que os jovens ficaram divididos em relação à vitória de Dilma Rousseff na eleição do último domingo. Ao contrário do resultado das urnas, a enquete feita no Habbo revelou que 50,8% dos internautas ficaram felizes com o triunfo da petista, enquanto 49,2% desaprovaram o pleito.

Os adolescentes também opinaram sobre o futuro governo de Dilma Rousseff. A expectativa de 34% dos jovens é ótima; 26% acreditam que a gestão da petista será boa; 24% aposta em um governo regular, enquanto 15% afirmaram que será péssima; 8% disseram que será ruim.

De acordo com a enquete, a educação deve ser prioridade de Dilma Rousseff para os próximos quatro anos, com 41,7%. Depois da educação, na opinião dos jovens, vem a saúde (40,7%). Para os adolescentes, o emprego vem em terceiro lugar, com 12,9% da preferência; e a cultura, na quarta posição, com 4,5%.

Os adolescentes que participaram da enquete no Habbo Hotel acreditam que a melhor forma de ajudar o novo governo é mantendo-se informado sobre os acontecimentos (30%). Para 28% dos participantes, ajudar no desenvolvimento dos projetos que serão apresentados é uma colaboração oportuna para o novo governo; mas 25% afirmaram que o melhor jeito de prestar auxílio é cobrando tarefas das autoridades.

Os jovens também opinaram sobre a campanha eleitoral, que se encerrou em 29 de outubro: 33,5% dos internautas classificaram-na como de baixo nível; 25% afirmaram que o tempo das mensagens exibidas nas midias foi imprescindível para que se fizesse uma boa escolha no dia da eleição; 21% admitiram que a campanha não ajudou na escolha; e 20% não acompanharam os programas eleitorais e os debates.

A pesquisa, que ficou disponível no site do Habbo Hotel nesta quarta-feira, 3 de novembro, foi respondida por 12.221 pessoas.

Sobre o Habbo Hotel (www.habbo.com.br)

Habbo Hotel é uma comunidade virtual para adolescentes com idades entre 13 e 17 anos. Eles participam criando um personagem online chamado Habbo e podem escolher sexo, cabelo, roupas, sapatos e acessórios. A partir de então podem explorar os vários ambientes e acontecimentos do hotel, fazer novas amizades, participar de vários jogos, decorar seus quartos, criar atividades com os amigos e exercitar a auto-expressão.

A versão em português da comunidade abrange brasileiros e portugueses desde fevereiro de 2006 e tem mais de 27 milhões de personagens, com cerca de 800 mil novos hóspedes por mês e 17 milhões de visitas mensais. O mundo virtual está presente em 31 países nos cinco continentes e já contabiliza 178 milhões de personagens criados, com visitas de 15 milhões de usuários individuais a cada mês.

Sobre a Sulake (www.sulake.com)

Sulake é uma companhia de entretenimento online focada em comunidades virtuais e redes de socialização. O principal produto da Sulake é o Habbo, uma das comunidades virtuais para adolescentes que mais crescem no mundo. A marca Habbo vem sendo ampliada para incluir produtos do mundo real. A Sulake surgiu em 2000 e quase dobra seu faturamento anualmente. Os principais acionistas da Sulake são: Taivas Group, Elisa Group, 3i Group plc, e Balderton Capital, seguido de Movida Group (de origem japonesa), os fundadores Sampo Karjalainen e Aapo Kyrölä, o CEO Timo Soininen, entre outras pessoas. A Sulake tem escritórios em 13 países. Sua sede fica em Helsinque, Finlândia, e atualmente a companhia tem 270 funcionários em todo o mundo.

VAZAMENTO DE DADOS: FALTA CONSCIENTIZAÇÃO


O Tribunal de Contas da União (TCU) acaba de publicar um relatório constatando que a maioria dos órgãos públicos (65%) não possui políticas de segurança da informação adequadas. Há pouco tempo também assistimos ao vazamento de milhões de dados de estudantes que estavam inscritos para o Enem. A lista poderia ser maior: se incluirmos dados globais, que não são 100% catalogados, chegaríamos a números preocupantes.
Mais alarmante que os números revelados no relatório do TCU está o fato de que esse trabalho não aponta indícios claros de melhorias nos indicadores. Por estatísticas de mercado, vê-se que não apenas no setor público como também no mercado corporativo há espaço para o avanço de tecnologias para proteção de dados sob a salvaguarda das empresas.
De acordo com a entidade Open Security Foundation, que reúne estatísticas de vazamentos de informação ocorridas no mundo inteiro, 19% desses incidentes referem-se ao roubo ou à perda de notebooks. O Gartner estima que um laptop seja roubado a cada 53 segundos; e desses, apenas 30% são recuperados. Mesmo sendo historicamente o item mais relevante e que tira o sono de muitos gestores de risco e compliance das empresas, o risco da perda de informações associadas a computadores portáteis pode ser facilmente atenuado.
Apesar de terem sido gastos 200 milhões de dólares em diferentes tipos de software para segurança no ano de 2009 no Brasil, de acordo com a consultoria IDC, as medidas de segurança estão em constante desenvolvimento. Concomitante à evolução das tecnologias de proteção de dados estão os avanços nas formas de fraude. Logo, os investimentos não devem ser pontuais e sim recorrentes. As medidas de segurança devem estar em constante aprimoramento.
Notadamente é preciso rever não apenas o emprego, mas também a adequação destas medidas em cada caso particular. Os gestores da área de segurança da informação nas empresas devem estar conscientes de seu papel e de como um incidente desta natureza pode trazer inúmeros prejuízos financeiros e em termos de imagem, afetando inclusive outras empresas envolvidas.
Ter seus dados particulares devassados ou usados de maneira indevida não é nada agradável. Mais que isso, pode ser muito perigoso. Com a maior atenção dada pela mídia aos eventos recentes, a cultura da (falta de) segurança digital tende a mudar. Será cada vez menos aceitável ter seus dados vasculhados ou até mesmo poderemos sonhar com o dia em que teremos leis federais que disciplinem o assunto. Até lá, proteja-se da melhor maneira e exija que seus parceiros de negócio façam o mesmo.
Por: Rodrigo Moura Fernandes.