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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A VELHA E A NOVA GUARDA


A nova geração da música baiana se encontrou à velha guarda na noite desta terça-feira, em Salvador. Trata-se do encontro primoroso de Márcia Castro com Moraes Moreira – o primeiro cantor a se apresentar em cima de um trio elétrico no Brasil.

Em cima do carro que comemora os 60 anos do trio elétrico, a dupla interpretou “Preta Pretinha”, canção do grupo baiano de MPB Novos Baianos, lançada em 1972 no álbum “Acabou Chorare”.

Para quem não sabe, a cantora e violonista baiana iniciou sua carreira artística em 1995, aos 16 anos. Artista dedicada, estudou canto e violão com vários feras no assunto e hoje fez uma participação impecável enquanto o trio ficou parado diante da varanda do camarote Contigo!/Daniela Mercury, capitaneado por Licia Fabio.

(por Gustavo Miranda)

A CAMPEÃ?


Pela reação do público que assiste à performance do grupo Parangolé, no circuito Barra/Ondina, na despedida da folia, só uma zebra pode tirar da música “Rebolation” o título de campeã do carnaval. Não foi à toa que a canção passou a freqüentar o repertório de todas as bandas e cantores badalados da Bahia.

A aceitação popular provocada pela letra de fácil assimilação e um ritmo altamente contagiante ganha reforço nos atributos do líder da banda. Léo Santana tem apenas 21 anos, músculos trabalhados e uma sensualidade típica dos artistas baianos. No ano passado, o artista foi o grande vencedor na categoria revelação do troféu Dodô e Osmar, a mais importante premiação da música baiana.

O cantor, sempre muito carismático, tem suwing na voz e um forte poder de comunicação com o público. Talvez por isso desfila na noite desta terça de peito nu e com uma cartola de plumas coloridas, típica das usadas por Chacrinha, o inesquecível velho guerreiro, papa da comunicação no Brasil.

(por Jorge Thadeu)

CHICLETE BRILHA E ENCERRA CARNAVAL


O Chiclete com Banana encerrou sua participação, na madrugada desta quarta-feira, no carnaval de Salvador ao passar no circuito Barra-Ondina com o bloco “Voa Voa”. O grupo, liderado por Bell Marques, é o encerramento oficial da folia soteropolitana, embora ainda haja programação para que outros foliões passem pelo circuito, fazendo a alegrião do povo.

Em sua apresentação, chicleteiros disseram amém e cultuaram Bell Marques e sua trupe do começo ao fim da apresentação. Em sua parada diante do camarote Contigo!/Daniela Mercury, capitaneado por Licia Fabio, o vocalista ainda cantou a música que dá nome ao bloco e fechou sua apresentação com “Nanaê”.

Ainda haverá espaço para o arrastão de Carlinhos Brown – que deverá terminar com uma feijoada no Candeal, promovida por Madalena Brown, mãe do cacique. Na Bahia, ainda é festa.

(Por Gustavo Miranda)

TATAU FALA SOBRE O LOBO MAU


A música “Lobo Mau”, do grupo de pagode baiano O Báck, caiu nas graças da cantora Ivete Sangalo e foi executada por diversos artistas durante a folia soteropolitana. Até que ganhou destaque, inclusive na mídia, a notícia de que o cantor Tatau (ex-Araketu) teria se negado a cantá-la por conta de uma possível apologia à pedofilia. De boato, a história virou notícia em sites nacionais e ganhou o carimbo de “a polêmica do carnaval baiano”. Segundo o cantor, no entanto, tudo não passa de uma grande invenção.

Após participação especial no trio da cantora Daniela Mercury nesta terça-feira em Salvador, Tatau deu uma entrevista exclusiva ao site LICIA falando sobre o assunto. “Não cantei o Lobo Mau porque simplesmente não ensaiei a música. Nunca tive problemas com bandas de pagode e suas letras. Também respeito todos os artistas que a executaram no carnaval de Salvador”, disse.

De acordo com a versão apresentada pelo cantor, o boato teria começado em alguns segmentos da imprensa que o perseguem. “Sou um artista respeitado e que não tenho um risco em toda a minha carreira. Participo das campanhas do Ministério Público de combate à pedofilia, mas não critico a arte dos outros. Toda esta situação, apesar de falsa, serviu pelo menos para reacender a polêmica da pedofilia, que é realidade em nossa sociedade”, completou.

Está aí a versão do cantor.

(Por Pedrinho Figueredo)