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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ausência de deputados baianos na sessão ordinária sobre Segurança Pública

O Sindpoc repudia o descaso dos deputados baianos pela não participação da primeira sessão ordinária do ano da Assembleia Legislativa do Estado, realizada na segunda-feira (22) que tinha como pauta a Segurança Pública. Em matéria veiculada no Jornal A Tarde desta terça-feira (23), “Casa vazia no início do ano”, destaque na primeira página, relata que “Embora 45 (dos 63) tenham assinado a lista de presença poucos permaneceram no plenário na maior parte das duas horas que durou a sessão”.
Para o presidente do Sindpoc, Carlos Lima, os deputados parecem desconhecer o caos que se encontra a segurança pública na região metropolitana de Salvador e no interior do Estado. “A sessão ordinária é de grande importância para se discutir a situação das delegacias na Bahia, à falta de estrutura e de pessoal”, comenta Lima, acrescentando que: “Enquanto o governador se esquiva alardeando que o tempo é muito curto para resolver o problema das custódias, e retirar a polícia civil desta tarefa que não é de sua responsabilidade, poderia se reunir com a bancada do governo e exigir de seus deputados que participem das discussões na Assembleia, principalmente quando se trata de assunto de tamanha relevância para a sociedade”.
Carlos Lima surpreende-se que nem a polícia civil e nem a militar foram comunicados de tão importante discussão na Assembleia Legislativa, órgãos que poderiam contribuir bastante para encontrar soluções imediatas para diminuir drasticamente com a criminalidade no Estado. “Nós, policiais civis e militares que conhecemos de perto a situação fomos excluídos do debate. Mais uma vez somos colocados em segundo plano pelas autoridades do legislativo”, critica.
Para o presidente do Sindpoc ao invés do governo Jaques Wagner ficar anunciando com toda pompa a entrega de mais de mil viaturas, poderia está investindo em material humano, em armamento, munições e coletes e na reestruturação das delegacias, “que a maior parte se encontra caindo aos pedaços”.
Lima dá como exemplo o município de Campo Formoso, uma das unidades da 19ª Coorpin, onde somente existem quatro armas para oito policias. Além da falta de colete e munições também não há viaturas para fazer as diligências. “Esse é só um exemplo, existem diversos e o sindicato pode apontar para quem quiser ver outros tantos”.
O presidente do Sindpoc alerta não somente para a categoria como também para a comunidade em ficarem alerta nas próximas eleições e refletirem bastante na hora de escolher seus candidatos. “Temos que votar em políticos preocupados com a segurança da população. Ou seja, aqueles comprometidos verdadeiramente com os problemas mais graves enfrentados pela comunidade de um modo geral, a exemplo da violência que aumenta cada vez mais”.
A situação da Delegacia de Polícia de Campo Formoso é ainda pior do que o exemplo citado por Lima. Falta praticamente tudo: São 08 agentes para 03 pistolas e com pouca munição; 01 colete para 08 agentes; não tem viaturas; material de limpeza em fim falta isso falta aquilo... E sobra burocracia, muitos carros apreendidos e que poderiam ser usados pela polícia mais a justiça não permite o uso dos mesmos que estão apodrecendo no Pátio da Delegacia. Uma S10 e um Eco Sport e muitos outros veículos que poderiam muito ajudar a polícia. Enquanto isso os bandidos tomam conta da cidade, cada vez mais aumentam registros de assaltos a pontos comerciais. Quem tiver o seu que segure e se defenda da melhor maneira.

CAMPANHA POLÊMICA


Uma campanha antifumo que mostra jovens em posição ajoelhada, sugerindo que estejam fazendo sexo oral forçado com um cigarro na boca, está gerando polêmica na França. O anúncio, que começou a ser veiculado nesta segunda-feira, mostra um homem mais velho, de terno, em pé, empurrando a cabeça de um jovem ajoelhado com um cigarro na boca, como se fosse fazer sexo oral. O slogan da campanha é "Fumar significa ser um escravo do tabaco". A campanha foi criada pela associação de Direitos dos Não Fumantes (DNF) com o objetivo de atingir um público mais jovem. Os críticos argumentam que a campanha banaliza o abuso sexual, que sexo não provoca câncer e que a publicidade só irá chocar os mais velhos.
"A campanha trata o abuso sexual como algo trivial. Pior, gera culpa em quem está sendo abusado", escreveu um leitor no site do DNF.
A organização disse que as imagens não mostram nem estupro nem abuso, mas têm o objetivo de criar um impacto, principalmente entre os mais fumantes mais jovens, que não são atingidos por campanhas mais tradicionais.
"A campanha é para conscientizar os jovens que veem o cigarro como um símbolo de emancipação e liberdade, quando na verdade causa dependência e submissão", respondeu um representante do DNF na discussão online.
Enquanto o DNF argumenta que os jovens fumantes tendem a ignorar os males causados pelo cigarro à saúde, os críticos da campanha reclamam que as imagens tão inconvencionais não são eficazes.
"Que eu saiba, sexo oral não provoca câncer", disse a ativista do Movimento de Liberação das Mulheres Antoinette Fouque ao jornal "Le Parisien", que divulgou as fotos da campanha.

Da Agência O Globo