OBRIGADO PELA VISITA.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A REAL SITUAÇÃO DA DELEGACIA DE POLÍCIA DE CAMPO FORMOSO






A Delegacia de Polícia de Campo Formoso ou Complexo Policial como assim alguns chamam está em uma situação deplorável. Desde o ano de 98 que a estrutura é precária e apresenta diversos problemas, onde de lá pra cá apenas uma reforma ampla foi realizada na gestão do ex-prefeito José Santana que segundo o Delegado Dr. Cezar Romero não mediu esforços para ajudar nesta reforma. Desde então nunca mais foi feito algo significativo, apenas reformas paliativas que não resolvem a situação que se encontro o prédio uma estrutura antiga que precisaria ser fechado para uma reforma total. Sabemos que é uma deficiência que não acontece somente em Campo Formoso, mas em várias cidade da Bahia e por que não dizer de todo o Brasil. Dentre os vários problemas que constatamos e que foi mencionado pelo Delegado de polícia em entrevista no programa 98 Notícias estão: Infiltrações, vazamento de tanque que abastece o local,fossas entupidas, mobiliários Velhos, Computadores quebrados, falta de equipamentos como cadeiras, mesas enfim falta muita coisa para o desenvolvimento dos trabalhos. É um local totalmente inadequado para manter os presos que são 52 custodiados. Alguma coisa tem que ser feita e de imediato, seja o que for mobilização da sociedade, do governo, dos nossos representantes na assembléia legislativa, doações em fim qualquer coisa, pelo menos começar com a limpeza da fossa séptica pois em alguns locais da Delegacia o mau cheiro é insuportável o qual atrai mosquitos e insetos peçonhentos como escorpiões que segundo os agentes já encontraram vário na parte interna. A lentidão da justiça faz com que os veículos carros e motos apreendidos fiquem amontoados no pátio que junto com o mato que cresce gera ainda mais uma imagem negativa do local. A imprensa está fazendo a sua parte que é levar ao conhecimento de todos a real situação da Delegacia de Polícia de Campo Formoso.





X




AINDA SEM RECONHECIMENTO

No último dia 21, o Brasil celebrou o sesquicentenário de nascimento do padre-cientista Roberto Landell de Moura, inventor brasileiro do rádio e Pai das Telecomunicações. Uma série de atividades foi programada para este dia, entre elas o lançamento do selo e carimbo alusivos ao tema pelos Correios nas cidades de Porto Alegre, Campinas e Brasília.
Ironia do destino, embora seja um dos maiores gênios dos séculos XIX e XX, por suas invenções e atuação científica, Landell de Moura, gaúcho de Porto Alegre nascido no dia 21 de janeiro de 1861, é ignorado em seu próprio País, onde as crianças continuam aprendendo que o inventor do rádio foi o italiano Guglielmo Marconi.
Com o conhecimento teórico e a inquietude dos que estão à frente de seu tempo, Roberto Landell de Moura transmitiu a voz humana a distância, sem fio, pela primeira vez no mundo. Foi também pioneiro ao projetar aparelhos para a transmissão de imagens (a TV) e textos (o teletipo). Previu que as ondas curtas poderiam aumentar a distância das comunicações e também utilizou-se da luz para enviar mensagens, princípio das fibras ópticas. Tudo está documentado por patentes, manuscritos, noticiário da imprensa no Brasil e no exterior e testemunhos.
As pioneiras transmissões de rádio aconteceram no final do século XIX, ligando o alto de Santana – o Colégio Santana – à emblemática Avenida Paulista, que hoje abriga diversas antenas de emissoras de rádio e de TV.
Ao transmitir a voz, Landell se diferenciou de Marconi. O cientista italiano inventou o telégrafo sem fios, ou seja, a transmissão de sinais em código Morse (conjunto de pontos e traços) e não o rádio tal como o conhecemos.
As experiências do padre Landell não sensibilizaram autoridades e nem patrocinadores. Pior: um grupo de fiéis achou que o padre “falava com o demônio” e destruiu seus aparelhos.
Mesmo tendo patenteado o rádio no Brasil (1901), Landell não obteve reconhecimento. Decidiu, então, viajar para os Estados Unidos, onde conseguiu, em 1904, três cartas patentes. De volta ao Brasil, quis fazer uma demonstração das suas invenções no Rio de Janeiro, mas, por um erro de avaliação, o Governo não lhe deu a oportunidade. Depois, ele seria “forçado” a abandonar as experimentações científicas. Morreu no ostracismo e o Brasil importou tecnologia para entrar na era das radiocomunicações!
Landell de Moura está, agora, já em pleno século XXI, prestes a ver seu nome inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão Tancredo Neves, graças ao Projeto de Lei do senador Sérgio Zambiasi, que está atualmente em análise na Câmara dos Deputados. Estará, desse modo, ao lado de outros heróis como Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Santos Dumont e Oswaldo Cruz.
Há anos, ele é o patrono dos radioamadores brasileiros e seu nome está em ruas e praças de várias cidades, em instituições públicas e em livros publicados no Brasil e no exterior.
O Brasil tem agora a oportunidade de reconhecer a obra científica de Landell e incluir os seus feitos no currículo escolar obrigatório do ensino básico. É por isso que luta o MLM – Movimento Landell de Moura, integrado por voluntários de diferentes áreas, que construiu um site - www.mlm.landelldemoura.qsl.br – para angariar assinaturas em prol desse reconhecimento. Vale registrar que o MLM não tem fins político-partidário, religiosos, financeiros ou de promoção pessoal.
FONTE:COLUNA NA FREQUÊNCIA